"O MAIOR DESTRUIDOR DA PAZ NO MUNDO HOJE É O ABORTO.
NINGUÉM TEM O DIREITO DE TIRAR A VIDA: NEM A MÃE, NEM O PAI, O MÉDICO, A
CONFERÊNCIA OU O GOVERNO". Madre Tereza de Calcutá. (Mensagem à
Conferência a ONU).
Os médicos espíritas partem do princípio de que a vida é
um bem indisponível. A matéria por si só não explica o surgimento da
vida na Terra, ocorrido há bilhões de anos. Para nós, o Espírito comanda
a matéria e é fruto da criação divina. E isto está sendo comprovado
pela ciência, na medida em que ela constata a impossibilidade matemática
de que uma célula tenha se formado ao acaso.
Os cientistas, até hoje, não conseguiram definir o que é
vida, no entanto, em muitos países, têm se arvorado no direito de
interferir indebitamente na gestação, considerando normal a prática do
aborto provocado, inclusive - o que é de pasmar - em fetos de seis
meses.
Temos o máximo respeito para com todas as mulheres,
todavia a elas pertencem tão somente os ÓVULOS e não o OVO, uma vez que
este é formado pelos gametas masculino e feminino. A partir daí um nova
individualidade está formada, é a vida que fulgura no seu esplendor
máximo.
Molly Yard, ex-presidente da Organização Nacional das
Mulheres dos EUA, empenhou-se em batalha feroz para legalizar o aborto
em seu pais. Em entrevista à revista Isto é/Senhor (23/8/89), ela
enfatizou: "Não vou descansar até que esse direito fique consolidado nas
leis". E, ressaltou: "Num aborto feito no primeiro trimestre da
gravidez, o que se perde são algumas colheradas de células, só isso.
Aquilo não tem a menor viabilidade de vida independente, fora do útero
da mulher". No Brasil, a revista Veja (17.9.97) publicou, como
reportagem de capa: "Nós Fizemos Aborto". Atrizes, cantoras,
intelectuais, operárias... confessam tê-lo praticado.
Esta é a visão distorcida que é passada às mulheres,
através da mídia, reduzindo o extraordinário fenômeno da vida a evento
banal e destituído de importância.
Somos, portanto, radicalmente contra o aborto provocado,
mesmo em caso de estupro. Devemos explicar à mulher que passa por essa
dolorosa experiência, que o ser que se desenvolve em seu ventre, embora
formado contra a sua vontade, pertence a Deus. Se ela não conseguir
criá-lo que o deixe nascer e o ofereça às casas especializadas para que
seja adotado por outra família. Nesse caso, o médico espírita ou não,
tem que exercer o papel de educador. E o psicólogo espírita ou não,
também tem um papel fundamental, porque vai trabalhar no sentido de que a
mulher aceite a gestação e consiga levá-la até o fim.
A única condição de se aceitar o aborto provocado: quando a vida da mãe estiver em perigo pelo nascimento da criança.
O governo deveria ter departamentos especializados de
amparo material e psicológico a todas as gestantes, em especial, às que
carregam a pesada prova do estupro.
De um modo geral, temos de lutar para que os jovens
aprendam a valorizar a vida intra-uterina. É preciso despertar neles o
amor pelo embrião e pelo feto. Devemos repassar os conhecimentos que
demonstram a grandiosidade da vida, para que desenvolvam sentimentos de
respeito e veneração por toda obra divina. Com isso, estaremos
restaurando a própria dignidade humana. E os médicos têm uma influência
enorme, nesse sentido, como educadores.
...temos de lutar para que os jovens aprendam a valorizar a vida intra-uterina.
Laércio Furlan. Fonte: Portal do Espírito: http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/respeito-ao-embriao.html. Laércio Furlan, é presidente da Associação Médico-Espírita do Paraná - AME-PARANÁ.
* * * Estude Kardec * * *
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