13 de julho de 2010

DA FELICIDADE
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,

Procede tal e qual o avozinho infeliz:

Em vão, por toda parte, os óculos procura

Tendo-os na ponta do nariz!

DA OBSERVAÇÃO

Não te irrites, por mais que te fizerem...

Estuda, a frio, o coração alheio.

Farás, assim, do mal que eles te querem,

Teu mais amável e sutil recreio...

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis... ora!

Não é motivo para não querê-las...

Que tristes os caminhos, se não fora

A presença distante das estrelas!

Mário Quintana

10 de julho de 2010

SORRIA


Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...

Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã

Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...

Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...

Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...

Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, pra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir




Charles Chaplin

9 de julho de 2010

Eu aprendi

Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera; 

Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você; 

Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas; 

Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;

Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda; 

Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. 

Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar; 

Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito; 

Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a; 

Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )

William Shakespeare

8 de julho de 2010

MANIA DE EXPLICAÇÃO



Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa. 

Explicação é uma frase que se acha mais importante do que a palavra. 
As pessoas até se irritavam, irritação é um alarme de carro que dispara bem no meio de seu peito, com aquela menina explicando o tempo todo o que a população inteira já sabia. Quando ela se dava conta, todo mundo tinha ido embora. Então ela ficava lá, explicando, sozinha. 
Solidão é uma ilha com saudade de barco. 
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança pra acontecer de novo e não consegue. 
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. 
Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco. 
Pouco é menos da metade. 
Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. 
Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça. 
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. 
Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que não aconteceu ainda sair de seu pensamento. 
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. 
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. 
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. 
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. 
Renúncia é um não que não queria ser ele. 
Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe. 
Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. 
Orgulho é uma guarita entre você e o da frente. 
Ansiedade é quando faltam cinco minutos sempre para o que quer que seja. 
Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente. 
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. 
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. 
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. 
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. 
Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é fevereiro. 
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. 
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. 
Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho. 
Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. 
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. 
Perdão é quando o Natal acontece em maio, por exemplo. 
Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. 
Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa. 
Desatino é um desataque de prudência. 
Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo. 
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. 
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. 
Emoção é um tango que ainda não foi feito. 
Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. 
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. 
Desejo é uma boca com sede. 
Paixão é quando apesar da placa "perigo" o desejo vai e entra. 
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... Também não. É um desadoro... Uma batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor ela não sabia explicar, a menina.


Adriana Falcão

7 de julho de 2010

O Passamento

A certeza da vida futura não exclui as apreensões quanto à passagem desta para a outra vida. Há muita gente que teme não a morte, em si, mas o momento da transição. Sofremos ou não nessa passagem? Por isso se inquietam, e com razão, visto que ninguém foge à lei fatal dessa transição. Podemos dispensar-nos de uma viagem neste mundo, menos essa. Ricos e pobres, devem todos fazê-la, e, por dolorosa que seja a franquia, nem posição nem fortuna poderiam suavizá-la


O Céu e o Inferno - Allan Kardec

6 de julho de 2010

O tempo

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
Quando se vê, já são seis horas! 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
Quando se vê, já é natal... 
Quando se vê, já terminou o ano... 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
Quando se vê passaram 50 anos! 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... 
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... 
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. 
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. 
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

5 de julho de 2010

Esforço Pessoal

As grandes conquistas da Humanidade têm começo no esforço pessoal de cada um.Disciplinando-se e vencendo-se a si mesmo, o homem consegue agigantar-se, logrando resultados expressivos e valiosos.
Estas realizações, no entanto, têm início nele próprio.
*
E possível que não consigas descobrir novas terras, a fim de te tornares célebre. Todavia, poderás desvelar-te interiormente para o bem, fazendo-te elemento precioso no contexto social onde vives.
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Certamente, não lograrás solucionar o problema da fome na Terra. Não obstante, poderás atender a algum esfaimado que defrontes, auxiliando a diminuir o problema geral.
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Não terás como evitar os fenômenos sísmicos desastrosos que, periodicamente, abalam o planeta. Assim mesmo, dispões de recursos para que a onda de acidentes morais não dizime vidas preciosas ao teu lado.
De fato, não terás como impedir as enfermidades que ceifam as multidões que lhes tombam, inermes, ao contágio avassalador. Apesar disso, tens condições de oferecer as terapias preventivas do otimismo, da coragem e da esperança.
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Diante das ameaças de guerra, das lutas e do terrorismo existentes que matam e mutilam milhões de homens, te sentes sem recursos para fazê-los cessar, mudando-lhes o rumo para a paz. Entretanto, a tua conduta pacífica e os teus esforços de amor serão instrumentos para gerar alegria e tranqüilidade onde estejas e entre aqueles com os quais compartes as tuas horas.
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A violência urbana e a criminalidade reinantes não serão detidas ao preço dos teus mais sinceros desejos e tentativas honestas. Sem embargo, a tarefa de educação que desempenhes, modesta que seja, influenciará alguém em desalinho, evitando-lhe a queda no abismo da agressividade.
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As sucessivas ondas de alienação mental e suicídios, que aparvalham a sociedade, não cessarão de imediato sob a ação da tua vontade. Muito embora, a tua paciência e bondade, a tua palavra de fé e de luz, conseguirão apaziguar aquele que as receba. oferecendo-lhe reajuste e renovação.
Naturalmente, o teu empenho máximo não alterará o rumo das Leis de gravitação universal. Mas, se o desejares, contribuirás para o teu e o equilíbrio do teu próximo, em torno do Sol de Primeira Grandeza que é Jesus.
*
Os problemas globais merecem respeito. Mas, os individuais, que se somam, produzindo volume, são factíveis de solução.
A inundação resulta da gota de água.
A avalanche se dá ante o deslocamento de pequenas partículas que se desarticulam.
A epidemia surge num vírus que venceu a imunização orgânica.
Desta forma, faze a tua parte, mínima que seja, e o mundo melhorar-se-á.
A sociedade, qual ocorre com o indivíduo. é o resultado de si mesma.
Reajustando-se o homem, melhora-se a comunidade.
E, partindo do teu empenho pessoal, para ser mais feliz, ampliando a área de bem-estar para outros, o mundo se fará mais ditoso e o mal baterá em retirada.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Coragem.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

3 de julho de 2010

Como Respondeu?

“Perdoar aos inimigos é pedir
perdão para si próprio; perdoar
aos amigos é dar-lhes uma prova
de amizade; perdoar as ofensas é
mostrar-se melhor do que era.”
(Alan Kardec, E.S.E. Cap.X, ltem 15.)
À hora de cólera, você exclamou: “Vingar-me-ei!”E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o perdão.
*
Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!”
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
*
Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu: “Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
E desperdiçou a lição do sofrimento.
*
Dominado pela preguiça, você justificou: “Amanhã farei a assistência programada.”
E esqueceu que agora é a hora da ação editicante.
*
Acuado pela perseguição geral, você indagou: “Por que Deus me abandonou?”
E não enxergou a Divina Presença na linguagem do testemunho que lhe era solicitado.
*
Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”.
E feriu, sem motivo, muitas almas boas ,generalizando a invigilância e a crueldade.
*
Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?”
E atestou o apego às coisas terrenas.
*
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!”
E desrespeitou a fé cristã que você vive, inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
*
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!”
E não se recordou d'Aquele que é o nosso Caminho.
*
Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam, saberia ajudá-lo incessantemente.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.

2 de julho de 2010

A Língua


Não obstante pequena e leve, a língua é, indubitavelmente, um dos fatores determinantes no destino das criaturas.
Ponderada - favorece o juízo.
Leviana - descortina a imprudência.
Alegre - espalha otimismo.
Triste - semeia desânimo.
Generosa - abre caminho à elevação.
Maledicente - cava despenhadeiros.
Gentil - provoca reconhecimento.
Atrevida - traz a perturbação.
Serena - produz calma.
Fervorosa - impõe a confiança.
Descrente - invoca a frieza.

* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Preces e Mensagens Espirituais.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

1 de julho de 2010

Ser Feliz



Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
Apesar de todos os desafios,
Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
E se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
Mas ser capaz de encontrar um oásis
No recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica,
Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou
Construir um castelo ...

Fernando Pessoa