"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador." - Jesus. (JOÃO, capítulo 15, versículo 1.)
Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem
insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os
seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.
Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a
grandeza divina, O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de
sua bondade gloriosa.
Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo dispensador.
No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.
Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua
imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal,
devemos reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de
aprimoramento e iluminação.
Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome
espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira
da verdade e do amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus-Cristo.
De sua seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos
serviços da Terra. Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos
reconhecer que sem o Cristo as organizações do mundo se perderiam por
falta de base. NEle encontramos o pão vivo das almas e, desde o
princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino
de todas as verdades da vida.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 54.
* * * Estude Kardec * * *
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