É razoável que o homem se consagre à solução de todos os
problemas alusivos à esfera que o rodeia no mundo; entretanto, é
necessário saiba a espécie de contas que prestará ao Supremo Senhor, ao
termo das obrigações que lhe foram cometidas.
Inquieta-se a maioria das criaturas com o destino dos
outros, descuidadas de si mesmas. Homens existem que se desesperam pela
impossibilidade de operar a melhoria de companheiros ou de determinadas
institu ições.
Todavia, a quem pertencerão, de fato, os acervos
patrimoniais do mundo? A resposta é clara, porque os senhores mais
poderosos desprender-se-ão da economia planetária, entregando-a a novos
operários de Deus para o serviço da evolução infinita.
O argumento, contudo, suscitará certas perguntas dos
cérebros menos avisados. Se a conta reclamada refere-se ao círculo
pessoal, que tem o homem a ver pelas contas de sua família, de sua casa,
de sua oficina? Cumpre-nos, então, esclarecer que os companheiros da
intimidade doméstica, a posse do lar, as finalidades do agrupamento em
que se trabalha, pertencem ao Supremo Senhor, mas o homem, na conta que
lhe é própria, é obrigado a revelar sua linha de conduta para com a
família, com a casa em que se asila, com a fonte de suas atividades
comuns. Naturalmente, ninguém responderá pelos outros; todavia, cada
espírito, em relacionando o esforço que lhe compete, será compelido a
esclarecer a sua qualidade de ação nos menores departamentos da
realização terrestre, onde foi chamado a viver.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 50.
* * * Estude Kardec * * *
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