6 de janeiro de 2014

Ciência e Temperança

"E à ciência, a temperança, à temperança, a paciência, a paciência à piedade "(II PEDRO, 1:6)

Quem sabe precisa ser sóbrio.

Não vale saber para destruir.

Muita gente, aos primeiros contactos com fonte do conhecimento,
assume atitudes contraditórias, impondo idéias, golpeando aqui e acolá,
semelhantes expositores do saber nada mais realizam que a perturbação.

É por isso que a ciência, em suas expressões, diversas dá mão forte
a conflitos ruínosos ou inúteis em política, filosofia e religião.

Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam a intemperança
naqueles que aprenderam alguma coisa

Não esqueçamos. Toda ciências, desde o recanto mais humilde ao mais
elevado da terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene
precisa temperança, a fim de que sua vassoura não constitua objeto de
tropeço, tanto quanto o homem necessidade sobriedade no lançamento
das leis, para não conturbar o espírito da multidão. E não olvidemos que
a temperança para surtir o êxito desejado, não pode eximir-se à paciência,
como a paciência, para bem demonstra-se, não pode fugir à piedade, que
é sempre compreensão ao concurso fraternal.

Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza,
menosprezando conquista alheias, examina as situações características
de cada um e procura primeiramente, entender o irmão de luta.

Saber não é tudo, é necessário fazer, e para bem fazer homem algum
dispensará a calma e a serenidade, indispensáveis ao êxito, e nem
desdenhará a cooperação que é a companheira dileta do amor.

Xavier, Francisco Cândido, Vinha de Luz, pelo espírito Emmanuel
14 ed. RJ FEB-1996 cp.112.


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