13 de janeiro de 2014

A Fuga

"E oaei para que vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado."
Jesus (Mateus,24;20)

A permanência nos círculos mais baixos na natureza institui para a alma um segundo modo de ser
em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.

Raramente, porém, a vítima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de se mesma.

Muita vez, é preciso violentar o próprio coração, somente assim demandará novos planos.

justo, pois recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral, salientando as necessidades do indivíduo.

É conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida, enquanto não chega o "inverno" ou os derradeiros recursos do tempo, recebidos para o serviço humano.

Cada homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias, estruturada em preciosos cálculo de provabilidades. Razoável se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das forças físicas e o outona da reflexão, para a grande viagem do inferior para o superior; entretanto, a maioria guarda o inverno da velhice ou do sofrimento irremediável na Terra, quando o ensejo do trabalho findo.

As possibilidades para determinada experiência jazem esgotada. Não é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão, E, naturalmente, o servidor descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!

XAVIER, Francisco Cândido, Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel,
14 ed., RJ FEB: 1996 cap. 113




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