Amigo, atendamos ao apelo da fraternidade. * Abra a própria alma às manifestações generosas para com todos os seres, sem trancar-se na torre de falsas situações, à frente do mundo.* A pretexto de viver com dignidade, não caminhe indiferente ao passo dos outros.* Busque relacionar-se com as pessoas de todos os níveis sociais, erguendo amigos além das fronteiras do lar, da fé religiosa e da profissão.* Evite a circunspecção constante e a tristeza sistemática que geram a frieza e sufocam a simpatia.* Não menospreze a pessoa mal vestida nem a pessoa bem posta.* Não crie exceções na gentileza, para com o companheiro menos experiente ou menos educado, nem humilhe aquele que atenta contra a gramática.* Não deixe meses, sem visitar e falar aos irmãos menos favorecidos, como quem lhe ignora os sofrimentos.* Não condiciones as relações com os outros ao paletó e à gravata, às unhas esmaltadas ou aos sapatos brilhantes, que possam mostrar.* Não se escravize a títulos convencionais nem amplie as exigências da sua posição em sociedade.* Dê atenção a quem lha peça, sem criar empecilhos.* Trave conhecimento com os vizinhos, sem solenidade e sem propósito de superioridade.* Faça amizades desinteressadamente.* Aceite o favor espontâneo e preste serviço, também sem pensar em remuneração.* Ninguém pode fugir à convivência da Humanidade.* Saiba viver com todos, para que o orgulho não lhe solape o equilíbrio.* Quem se encastela na própria personalidade é assim como o poço de água parada, que envenena a si mesmo.* Seja comunicativo.* Sorria à criança.* Cumprimente o velhinho.* Converse com o doente.* Liberte o próprio coração, destruindo as barreiras de conhecimento e fé, título e tradição, vestimenta e classe social, existentes entre você e as criaturas e a felicidade, que você fizer para os outros, será luz da felicidade sempre maior, brilhando em seu caminho. |
* * * Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Apostilas da Vida.Ditado pelo Espírito André Luiz. |
9 de maio de 2011
Você e os Outros
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