28 de abril de 2012

Velhinhos


Delongada nos caminhos,

Passam velhos pobrezinhos 
A sofrer, sem pão, sem lar...
Ao sabor da ventania, 
Suportam a noite fria 
A gemer e mendigar.
Choram à míngua de afeto, 
Sem a carícia de um neto
No dias de solidão. 
Foram jovens, entretanto... 
São hoje estátuas de pranto, 
De pobreza de aflição.
Olhando esse quadro amargo ? 
Oh! Nunca passeis de largo, 
Gargalhando e andando ao léu! ?
Daí- lhes o pão da bondade,
Que a bênção da caridade 
Será vossa luz no Céu.
XAVIER, Francisco Cândido. Jardim de Infância. Pelo Espírito João de Deus. FEB. Capítulo 13.

* * * Estude Kardec * * *

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