Ei-lo que passa na estrada,
De roupinha esfarrapada, Sem mãos amigas de alguém. Pobrezinho!... é vagabundo, Vagueia por este mundo. Sem ninguém.
Às vezes, tem sede e fome,
Na miséria que o consome, De pés e bracinhos nus... Tão tenro e de alma sombria! Sem amor, sem alegria E sem luz.
Mete pena vê-lo à solta
De cabeleira revolta, Tal a penúria em que vai; Sua alma geme e padece, Não teve mãe que o quisesse E nem pai.
Tenhamos piedade ao vê-lo.
Quem não pede auxílio e zelo Num bocadito de amor?!... Como punge, no caminho, Tanta falta de carinho, Tanta dor...
Lembremos, em nossa vida,
Que essa criança ferida, Como nós, tem coração; Que esse pequeno mendigo Seja agora nosso amigo, Nosso irmão.
XAVIER, Francisco Cândido. Jardim de Infância. Pelo Espírito João de Deus. FEB.
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* * * Estude Kardec * * *
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