Quando volvas ao lar, deixa, a distância, os resíduos das dificuldades e problemas enfrentados durante o dia.
A família não pode arcar com o ônus do teu cansaço, das
mágoas, das frustrações e do mau humor que reuniste, por contingências,
às vezes inevitáveis, do teu trabalho.
O ninho doméstico deve ser preservado das tempestades
exteriores, a fim de que encontres nele forças e estímulos para os
deveres a desempenhar no dia imediato.
Mesmo que te sintas deprimido ou fatigado, busca
renovar-te com disposição otimista, mediante a qual tornarás ali a tua
presença sempre desejada e querida.
Torna o teu lar uma permanente fonte de inspiração, de
modo que, ao te recordares dele, em qualquer lugar, experimentes
motivação para um feliz desempenho dos compromissos abraçados.
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São inúmeros os desafios que o homem probo experimenta durante um dia.
Nem sempre triunfará em todos eles. No entanto, cada vez
que se sinta defraudado por si mesmo, na luta, cabe-lhe o dever de
preservar a confiança e programar a recuperação.
Quem não tropeça, nem cai, certamente não sai do lugar onde se encontra imobilizado.
Ação é, também, sinônimo de movimento, de experiências com erros e acertos.
Desse modo, não conduzas contigo a amargura dos insucessos, nem o ressaibo da insatisfação.
Terminado o teu compromisso fora da família, volve ao
lar com disposição positiva, entusiasmado com os valores alcançados e
confiante nos futuros resultados dos esforços a desprender mais tarde.
O teu lar deve ser o santuário-escola, a oficina-recreio
onde o amor predomine e a felicidade, em qualquer situação ou
circunstância, sempre se faça presente.
FRANCO, Divaldo Pereira. Episódios Diários. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 48.
* * * Estude Kardec * * *
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