Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca
condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave
erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como
também sua legalização. Como asseverou Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar". (João, 8:11.)
A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo
oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa
autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana,
procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e
novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação
da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da
dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as
suas dimensões.
Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da
mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão
maior da existência do ser.
Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes
que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização
ilusória. "O amor cobre a multidão de pecados", nos ensina o apóstolo Pedro (I Epístola, 4:8).
"O aborto na visão espírita", Reformador de fev. 2000.
* * * Estude Kardec * * *
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