31 de dezembro de 2009

Pomadas do Perdão.


Certos arranhões ou feridas do sentimento são como as do corpo,
Se mexidas não cicatrizam ou até ficam em carne viva,
As decepções, as desesperanças, as revoltas, se reavivadas, lembradas, tocadas volta a incomidar , até mesmo mais do que quando surgiram,
Como nas feridas do corpo, coloque os remédios apropriados,
Se você recebeu maus-tratos ou desprezo, aplique a pomadas do perdão,
E se não se sentir em condições, esqueça.
Espere o ferimento desaparecer.
Quando o remédio é bom, a cura aparece mais depressa.

28 de dezembro de 2009

RECEITA PARA ELIMINAR MANCHINHAS DA ALMA

INGREDIENTES:

1 lt de ternura
1 lt de óleo concentrado de paci~encia
1 kg de perdão
1 lt de essência de amizade
2 lts de bom-humor
3 lts de extrato concentrado de solidariedade humana
1 lt de esperança
2 lts de tolerância
10 pitadas de sorriso espontãneos
2 lts de amor universal
1 folha de papel de carinho do seu tamanho.

MODO DE FAZER:
Misture o amor, o perdão e os sorrisos espontâneos no caldeirão que se encontra no fundinho dos eu coraão. passe os outros ingredientes por uma peneira bem grosa e adicione-os aos do caldeirão.Leve o caldeirão ao fogo alto da sua bondade,mexendo sempre até alcançar o ponto de pasta cremosa.

Deixe a pasta esfriar, até ficar morninha.
Abra a folha de papel de carinho e besunte-a com a pasta.
Deite-se sobre a folha de paplel de carinho e enrrole-se nela.
Suspire bantante, profundamente.
Relaze.
Pense em momentos alegres que fizeram com que você risse sonoramente.
Pense naqueles outros que fezeram com que você se derretesse de ternura.
Sinta o gosto de mel de abelhas.
Sinta o perfume das flores que você acha bonitas.
sinta a temperança de uma noite de verão estrelada.
Ouça a música alegre do rouxinol.
Mantenha o seu coração pleno de emoções boes.
Aguarde até que a pasta cremosa e a folha de papel de carinho tenham sido completamente absorvidas.

RESULTADO:
Você perceberá que todoas as manxinhas que o aborreciam em relação ao próximo, ao bem-conviver, terão desaparecido.
Caso uma ou outra persista, repita a receita.
Elas desaparecerão por completo e VOCÊ será FELIZ.

26 de dezembro de 2009

As Sete Lágrimas de um Preto Velho.

Num cantinho de um terreiro, sentado num banquinho, pitando o seu cachimbo, um trioste PRETO-VELHO chorava.

De seus olhos molhados, esquisitas lágriams descia-lhe pela face e não sei porque contei-as... Foram 7( sete).

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei. Fala, meu preto-velho, diz ao teu filho porque externas assim uma tão visível dor?

E ele, suavimente respondeu:
Estás vendo esta multidão que entra e sai? As lágrimas contadas estão distribuídas a cada uma delas.

A PRIMEIRA -Eu dei a estes indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não podem conceber...

A SEGUuNDA -A esses eternos duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que façam alcançar aquilo que seus próprios merecimentos negam.

A TERCEIRA -Destribui aos maus, aquele que somente procuram a umbanda de vingança, desejando sempre prejudicar a um seu semelhente.

A QUARTA -Aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.

A QUINTA -Chega suave, tem o riso, o eloguio daflor dos lábios, mas, se olharem bem o seu sembaknte, verão escrito: CREIO NA UMBANDA, NOS TEUS CABOCLOS E NO TEU ZAMBI, MAS, SOMENTE SE VENCEREM MEI CASO , O SE ME CURAREM DISSO OU DAQUILO.

A SEXTA - Eu dei aos fúteis que vão de centre em centro, acreditando em nada, aconchegos e conchavos e seus olhos revelam um interce diferente.

A SÉTIMA -Filho, nota como foi grande e como deslizou pesada?

Foi a última lágrima, áquele que vive nos oljos de todos os ORIXÀS.

Fiz doação dessas aos médiuns vaidosos, que só aparecem no centro em dia de festa e faltam as doutrinas, Esquecem, que existen tantos irmão precisando de bcaridade e tantas criancinhas precisando de amparo material e espiritual.

Assim, meu filho, foi para esses todos, qie viste cair, uma a uma.

Que o Bom Deus abençoe a todos hoje e por todo sempre.
MUITA PAZ...

6 de dezembro de 2009

Amigo Ingrato


Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.
Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.

Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral.

Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo.

Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.

Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta.

Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses.

Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano.

Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras.

*

Não te desalentes!

O mundo é impermanente.

O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã.

As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze.

*

Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção.

Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito.

Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te.

Persevera, tranqüilo!

Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças.

Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.

Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.

*

Não lhe guardes rancor.

Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.

Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia.

Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.

* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.